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5 Dicas para Escrever um livro!

Por Eric Pereira

Já li inúmeros artigos e até livros onde os autores falam sobre a importância da disciplina em escrever um livro, alguns que descrevem muito bem os rituais de escritores bem-sucedidos, e confesso que amo “rituais”, pois eu tenho alguns, porém eu acho que tudo isso precisa fazer parte de um “segundo plano”, pois, escrever não é apenas sentar e escrever é uma arte, um exercício que vai além da disciplina e da persistência, e sim, esta é a minha opinião.

Diariamente, me reúno com pessoas que querem escrever seu primeiro livro. Muitas delas, estão realmente motivadas a escrever , algumas, até já possuem uma história em mente, às vezes um caminho a seguir, mas eu sempre pergunto a elas, o porquê? Me contem porque quer escrever um livro? Está tudo bem se for apenas um “eu quero” porque “eu quero”, todos temos o direito de fazer o que desejamos, mas existe uma diferença grande entre escrever algumas páginas, escolhermos um título, capa e imprimirmos um livro e escrevermos “de propósito” e com técnicas, um livro que conduza o leitor a uma aventura realmente esperada.

Então SIM, eu acho importante termos disciplina para escrevermos, construirmos rituais saudáveis e que somem pelo processo, mas, muito mais importante que isso é termos a consciência da escrita, o desejo da entrega, o comprometimento do mergulho… Acredito e muito que isso pode fazer “a” diferença entre publicar algumas páginas e um livro com alma. Apesar de reunir aqui, cinco dicas que podem somar no processo da sua escrita, por favor, lembre-se que, a mais importante é FORÇA INTERNA, aquela que o impulsiona para uma escrita que vem do coração.


1. O famoso escritor George R.R. Martin, fala que existem dois tipos de escritores, o Arquiteto e o Jardineiro, sendo o escritor arquiteto, o que planeja tudo antes do tempo, ele idealiza a casa, sabe quantos quartos tem, projeta a sala, a cozinha e todas as áreas externas. Ele precisa de estrutura.

Já o escritor jardineiro, ele cava buracos, sabe sobre as sementes, as colocam e as regam. Ele entende sobre as sementes mais misteriosas, sobre sementes de fantasia, mas, à medida que ela vai crescendo, ele vai trabalhando, mas não sabe quantos frutas darão, compreende? Vai trabalhando à medida que o processo vai acontecendo.

Eu sou mais arquiteto, mas deixo o jardineiro que existe em mim atuar, também. E você, o que é?

2. Procure ter um caminho a seguir, mesmo sendo jardineiro. O caminho pode facilitar e muito, pois, se escrever sobre desenvolvimento pessoal a linha será uma, se escrever sobre algo científico, será outra, e definir “o caminho” ou pelo menos o início, o ajudará com as pesquisas e com a busca das informações adicionais.

3. Trace objetivos e estabeleça prazos. Eu coloco sempre uma meta de escrever o livro em 90/120 dias (por exemplo), mas o que me faz cumprir é a constância e, por isso, escrevo todos os dias por duas horas e, na maioria das vezes, pela manhã.

4. Tenha uma visão clara do objetivo do livro, para que a escrita seja condizente com todo o processo. Se o livro é para ganhar “autoridade”, se é para levar às pessoas a conhecerem suas formações, se é para ajudar a mais pessoas e contribuir com o mundo, enfim.

5. Jogue-se no projeto! Tenha clareza mental para que tenha começo, meio e fim, mas mergulhe na escrita, entregue tudo que conseguir lembrando que, quanto mais simples for a sua escrita, maior será o entendimento dos leitores.


Pode me contar qual das cinco fez mais sentido para você? Adoraria saber!

Eric Pereira
Editora Aslan

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