Adoro ouvir com atenção aqueles que já fizeram “o” caminho, pois eles sabem o que estão dizendo e, por isso, vou compartilhar três dicas de escritores famosos que podem ser muito úteis para você, e tudo que peço é que depois, nos comentários, me diga qual delas mais gostou, combinado?

1. LIEV TOLSTÓI (1828-1910)
Escritor russo, autor de “Guerra e Paz”, obra-prima que o tornou célebre. Foi considerado um dos mais importantes autores da narrativa realista de todos os tempos.

Ele falava da importância de escolher o horário que mais funciona para cada um. Eu, por exemplo, uso muito horários diferentes do meu dia para escrever artigos como este ou pequenos textos direcionados para as redes sociais, mas quando o assunto é meus livros, rendo absurdamente entre as 5h e 8h da manhã, mas já conheci pessoas que viram a noite escrevendo e só conseguem encontram inspiração noite adentro. Tolstói, gostava de escrever pela manhã, dizia que de manhã a sua mente estava ainda descansada.

Observe o que rende mais para você e como e uma dica aqui (dentro da dica) é: enquanto estiver escrevendo, procure ficar off, para que nenhuma notificação o atrapalhe.

2. STEPHEN EDWIN KING (1947)
Autor americano de romances, terror, ficção, suspense, crimes, ficção científica e fantasia. Descrito como o “Rei do Terror”, seus livros venderam mais de 350 milhões de cópia e foram adaptados para filmes, séries de televisão, minisséries e histórias em quadrinhos.

King fala “escreva de portas fechadas”, afirma que o primeiro rascunho deve ser feito as portas fechadas, pois este texto ainda não está pronto para chegar aos olhos de outras pessoas e super concordo com a ideia, pois, se ficar a todo o momento mostrando trechos para outras pessoas, receberá sugestões, talvez críticas e isso pode confundir o seu processo criativo.

Durante o processo da escrita, tudo pode ser alterado, então, feche a porta para os curiosos e mergulhe no caminho que vai se fazendo dia a pós dia sentado na frente do seu computador, e sempre digo que, a escrita pode ser para muitos um processo solitário e sim, pode, mas depende muito do ponto de vista que olhar. Pois nunca estamos sozinhos. Às vezes quando estou escrevendo sinto que estou com o leitor e pode não me compreender (agora), mas estou neste momento fazendo isso, escrevendo para você e meu “diálogo interno” é contigo e por isso, não me sinto só.

3. VIRGÍNIA WOOLF (1882-1941)
Escritora inglesa, uma das principais escritoras modernista do século XX. Ficou famosa por apresentar em suas obras as questões políticas, sociais e feministas.

Entre suas famosas frases, uma que brilhava era: “Escrever é o verdadeiro prazer; ser lido é um prazer superficial”

Ela falava sobre direcionar o foco apenas naquilo que você pode controlar, que é manter o hábito de escrever todos os dias! Genial, não acha? Durante toda a minha carreira terapêutica era o que mais dizia aos meus clientes em consultório, concentre-se no que você pode controlar, pois todo o restante o levará apenas ao sofrimento. Virgínia dizia que o que mais depende de um escritor é seguir com disciplina e paixão e o restante nada podemos fazer.

Amo tantoooo tudo isso, que poderia escrever por horas sobre como transformarmos ideias em palavras e como conectarmos tudo isso, e eu sei que romantizo muito tudo isso, mas esta é a MINHA FORMA de enxergar este lindo mundo das palavras e suas colocações e se me permitem, não sou “famoso”, mas acrescentarei uma quarta dica aqui como um bônus.

4. ERIC PEREIRA
Escritor, sócio da Editora Aslan, autor dos livros 100 Dicas terapêuticas, volume I,II e III e do livro menos ANSIEDADE, Mais FELICIDADE.

Falo muitos para os meus mentorados que desejam lançar o seu primeiro livro: Sintam “o” processo em silêncio… Não compartilhe com as pessoas que está escrevendo um livro ou que deseja fazer uma transição de carreira, pois corre o risco de ouvir coisas como: Ficou louco? Poetas são pobres! Livros não dão dinheiro, a não ser que se torne um Paulo Coelho e a chance é 1 em milhões de pessoas, Quem vai ler um livro escrito por você? E por aí vai, com chances de piorar e muito as “opiniões” e sinceramente tudo que não precisamos é a opinião de alguém que não escreve ou pior, opiniões de pessoas frustradas (desculpe, por isso) e que nem conseguiram realizar seus sonhos.

Escreva…. Sinta se este é o seu caminho e ok se não for, mas deixe fluir antes de decidir… Escreva, escreva mais… apague se for necessário, mas volte a escrever de novo e se delicie com o que escreve…. O escritor italiano, Umberto Eco, filósofo, semiólogo, linguista e bibliófilo de fama internacional, dizia “não se leve muito a sério” e adoro isso, mas preste atenção que não significa que não deve levar a escrita a sério, não “se” leve muito a sério, se não é enlouquecedor em todos os sentidos…

Acredito “muito” que tudo isso deve ser divertido, aliás, todos os processos na vida devem ser divertidos, se não se torna chato, cansativo e aumenta as chances de desistência.

Me conta, qual destas três dicas você mais gostou? Ops! Das quatro né? A dica bônus, também pode entrar aqui no jogo! Rsss.

Escreva aí nos comentários.

Abraços e até a próxima,

Eric Pereira
Editora Aslan